quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Borough Market - Food Glorious Food

No Borough este é o lema Food Glorious Food.

Borough é o mercado de comida mais conhecido de Londres e também um dos mais famosos do mundo neste segmento. Localiza-se em Southwark, no Bankside, e tem como mais recente vizinho o The Shard, criação de Renzo Piano, actualmente o edifício mais alto da Europa.
 
Para início de conversa revelo já que invejo os londrinos nesta matéria. Tenho pena de não ter um mercado desta qualidade e oferta na minha cidade.
O mercado de Borough, para além da dimensão assinalável, apresenta uma qualidade, diversidade e cuidado na apresentação dos produtos fantástica. De assinalar também o dinamismo que apresenta com diversos eventos e demonstrações de cozinha a acontecerem.
Funciona de 5ª feira a Sábado, sendo que este é o dia mais forte. Já de 2ª a 4ª feira está aberto apenas para almoços. É que além da oferta de alimentos frescos (carne, peixe, vegetais, frutas) pode-se encontrar também comida já preparada. Na verdade, naquele espaço, quase que é possível dar uma volta pelos produtos e gastronomia mundial.
O mercado encontra-se dividido em três zonas, Green Market, Middle Market e Jubilee Market.

 
 
 
 
 
 


Começa-se a percorrer as várias bancas, no meio de um ambiente vibrante, e aos poucos a água na boca vai crescendo, até ser saciada no momento em que se decide parar em algum sítio e saborear umas das múltiplas iguarias. No meu caso, o sofrimento foi-se prolongando porque tirando a compra de um vinagre balsâmico de trufas pretas - que foi acompanhada pela imaginação do momento de comer uma saladinha regada com o mesmo -, só comprámos uns pitéus depois de termos percorrido todas as bancas. 
 
Comecemos então o périplo de cores, texturas, aromas e sabores.
Cruzámo-nos logo com esta mega paella, no cantinho espanhol.
 
Prosseguindo deparamo-nos com pães para todos os gostos (comemos um com tomate e cebola, que corresponde ao que está a meio da primeira foto).

 
 
 
 
 
 
 
 
A seguir confrontámo-nos com charcutaria diversa e queijos de todos os tamanhos e feitios.
 
 
 
 
 
 
 

 
O percurso ficou mais doce com os chocolates, muitos deles artesanais. Adquirimos uns e experimentámos outros na banquinha.
 
 
 
 
 
 
 
 

Com os doces variados, os da direita árabes.  
 
 
 
 
 
 
 
 

E com a pastelaria,uma mais ao nosso estilo,
 
 
 
 
 
 
 
 

outra mais ao estilo árabe (comemos alguns) e outra bem caseirinha (será que tem aqui dedinho do Álvaro?).
 
 
 
 
 
 
 
 

Depois azeites, patés e conservas.
 
 
 
 
 
 
 
 

Azeitonas de todos os géneros e feitios (experimentámos quase todas as qualidades).
 
Sanduíches vegetarianas e outras menos vegetarianas, com tudo o que se tem direito.
 
 
 
 
 
 
 
 

Empanadas argentinas e algo mais refinado, como ostras com um aspecto fresquíssimo.
 
 
 
 
 
 
 
 

Comida árabe, como os maravilhosos kibehs de carne e de beringela e as mezzes diversas (esta foi a banca onde mais nos abastecemos).
 
 
 
 
 
 
 
 

Peixaria e banca de sumos naturais.
 
 
 
 
 
 
 
 

Gomas e frutos secos.
 
 
 
 
 
 
 
 

Vegetais (a quantidade de tipos de cogumelos é admirável) e frutas.
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 


Por fim, destaque para uma pequena banca com produtos portugueses. Num primeiro momento questionámo-nos se seria consequência da ideia lançada há tempos pelo meu vizinho e nosso Ministro da Economia, o Álvaro, de internacionalização do pastel de nata. Mas não, trata-se antes de um cidadão inglês que se antecipou e decidiu importar produtos nacionais, como azeite, compotas, queijos, pastéis de nata.
O País agradece.