domingo, 29 de julho de 2012

Quiosques-Restaurantes Multiculturais - Martim Moniz

Voltámos à praça mais multicultural de Lisboa e aos quiosques-restaurantes que agora por lá se encontram.  Depois de termos experimentado os óptimos sabores do La Porota como aqui descrevemos, desta vez fomos até ao Botequim do Moniz na esperança de experimentarmos a tigela de açai. Na ausência desta nutritiva opção ficámo-nos por outras especialidades brasileiras como o kibi e o pastel de vento acompanhados de um sumo de manga.
Não contentes demos ainda um salto ao quiosque do Kebab Ali House para acomodarmos o estômago com as famosas chamuças de frango e vegetais.

Parece-me que a próxima visita será ao Cantinho Africano para testar a moamba e outros petiscos africanos.

Toma Lá Que Já Levaste - Mercado 1143

Abriu recentemente o Mercado 1143 na Lx Factory, da responsabilidade do chef Nuno Barros do vizinho Taberna 1300. Tal como sucede no restaurante este novo espaço pretende dar importância a produtos sustentáveis de pequenos produtores. Assim esta loja para além de apostar nos produtos portugueses  - daí o nome  remeter para a fundação da nacionalidade - também serve refeições, desde pequenos-almoços, brunchs, almoços e jantares à base de petisco.
Ainda não tive oportunidade de fazer nenhuma refeição neste novo espaço, que numa primeira impressão se revelou muito agradável e bem conseguido. Passei apenas por lá para levantar um cabaz ganho por uma amiga (com este trabalho), recentemente emigrada e que amavelmente me o deixou como herança, no concurso Toma lá que já levaste, que é também a marca caseira do Mercado 1143.

Os produtos que levei para casa foram umas bolachas caseiras de aveia, um vinho branco, um queijo de ovelha e um doce de mirtilhos e hortelã da ribeira. Se tudo for tão bom como o doce está aprovado.
Voltarei em breve para petiscar in loco.

sábado, 28 de julho de 2012

Confraria Do Sushi de Cascais

aqui tinhamos falado do Confraria, no caso do de Lisboa. Desta vez fomos ao original, o de Cascais, antes do concerto do Donavon Frankenreiter e do Xavier Rudd, inserido no Cascais Music Festival.
Em comparação o restaurante de Cascais é mais informal que o espaço da capital, mas é igualmente confortável, acolhedor e bonito.

Quanto à ementa, se não igual assemelha-se muito, ou seja, apresenta um conjunto de opções tentadoras e fantásticas.
Iniciámos com as clássicas e divinais cenouras geladas acompanhadas por uma maionese.

Repetimos o ceviche jô com salmão e laminas de peixe branco marinadas com especiarias e o uramaki gaíjín de atum grelhado, tabasco, maionese, cebolinho, ovas de peixe voador e molho tarê.

Experimentámos pela primeira vez o maravilhoso Lx roll, o uramaki confraria com salmão grelhado, tabasco, maionese, cebolinho, envolto com salmão e molho tarê e o uramaki mix de 3 peixes picados, maionese, tabasco e cebolinho.

Foi um óptimo e saboroso prelúdio para o embalo e boas vibrações que vieram a seguir. 

Apetite de Ursa

Faz hoje uma semana que fomos para os lados do Cabo da Roca, à Praia da Ursa. A beleza desta praia é proporcional à dificuldade de acedê-la.
O que tem isto que ver com a temática deste blog? Pois bem, talvez pelo esforço dispendido, sobretudo, na descida, muito por não termos dado com o caminho recomendado e termos feito um trilho muito dificil, logo que cheguei ao areal, longe da hora de almoço, a fome já apertava. Pelo que, a marmita preparada, composta por sandes, frutas, ovo cozido, tomate, revelou-se insuficiente para saciar o apetite, que se manteve fortemente presente até ao jantar.
Finalmente aí consegui pôr fim à água na boca que persistiu durante horas, graças a uns camarões assados no forno, a uns cogumelos portobello recheados com chouriço e temperados com ervas aromáticas, ao pão de alho caseiro e a outros petiscos que souberam deliciosamente bem.

Acabou por ser um dia intenso e saboroso. 

domingo, 22 de julho de 2012

Festival do Caracol Saloio

Apesar de já algum tempo ter conhecimento do Festival do Caracol Saloio, que vai na 11º edição, por ter trabalhado durante anos junto ao local onde decorre, Loures, e ter tido um aluno que a mãe fazia-se sempre representar com uma tasquinha, só este ano fiz a minha estreia.
Como o nome indica a estrela principal é o caracol, mas a caracoleta também está bem representada. Perante estes ingredientes o resto é pura imaginação e adaptação.
A premissa base de participar é gostar de caracol. Depois investir em especialidades mais ou menos estrambólicas já vai do sentido aventureiro de cada um. Mas desde já que me parece que o interesse é fazer incursões por alguns pratos diferentes.
Os clássicos

No nosso caso, para além dos caracóis clássicos, optámos por algumas outras ofertas do Café Primavera de Bucelas, como as pataniscas de caracol (médias), rissóis de caracol (bons) e pica-pau de caracoleta (muito bons).

         Patanisca e rissol de caracol                               Pica-Pau de caracoleta

Ficaram outras especialidades por experimentar como caracol à Bulhão Pato, caracol de escabeche, caracoleta à brás, feijoada de caracol, caril de caracoleta, caldeirada de caracoletas, risoto de caracóis, e muitas outras.
A avaliar pela quantidade de pessoas presentes este festival é um sucesso, pelo que garantidamente irá continuar nos próximos anos. Aguardaremos assim para experimentarmos outras iguarias  na próxima edição.

sábado, 21 de julho de 2012

Sabores da Índia

Para além de termos experimentado os incontornáveis caris, os pães nan e roti e chamuças, que são apresentadas num formato diferente do que nos habituámos em Portugal,

testámos também chicken masala, biryanis (pratos à base de arroz),

dalhs (guisado de lentilhas), kababs assados na brasa,

dosas, prato do sul da Índia, que são um género de crepes recheados com batata e cebola e acompanhados por diversos molhos,

vada sambhar, também do sul da Índia, com um aspecto semelhante a um donut feito à base de farinha, batata e lentilha e servido com vários molhos,

idli, pão especialidade do sul da Índia com molhos diversos, nomeadamente de coco

De sobremesa comemos o inevitável gelado de manga
Provámos nas horas de maior vazio do estomâgo estes bolinhos numa banca na rua. Não me recordo do nome mas está bem presente o sabor agrádavel.
Ficou por provar este doce, mas fica aqui o registo,
assim como muitas outras coisas, como isto
e isto.
Mas tudo, o experimentado ou o que ficou por experimentar, ficou na memória.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Frutas From India

Na Índia a manga é o fruto nacional. Está sempre omnipresente. Faz sentido, pois a origem deste fruto é o sul e sudeste asiático.
São divinais e para além de comidas ao natural, são muito usadas na elaboração do lassi de manga, a mais famosa bebida indiana.

Fatehpur Sikri







Old Delhi

 
As bananas, papaias e melâncias também estão muito presentes.
Varanasi

Assim como os limões, que são aproveitados para fazer sumos. Têm um ar apetitoso mas a prudência ocidental dita que não façamos uma incursão por estes sabores. Afinal que garantias temos sobre a água usada. É uma pena...







Varanasi

Outra fruta muito comum mas usada para outros fins que não apenas os gastronómicos é o coco.
Quebrar um coco em templos hindus - especialmente os dedicados ao Ganesh - e antes de eventos auspiciosos e novos começos é considerado muito positivo no hinduísmo.
A razão desta oferenda é que os hindus acreditam que é a coisa mais pura que um ser humano pode oferecer a uma divindade. Pelo facto de a polpa estar protegida pela casca dura é tido como algo não adulterado.
A quebra do coco simboliza a ruptura do ego. O coco representa o corpo humano, e quebrando o "aham" ou o ego simbolicamente há uma total entrega e fusão com o Brahman e perante o Senhor Ganesh é quebrada a alma suprema. 
Depois de partido, o coco, é distribuido como "prasad"(alimento abençoado).

Especiarias from India

Quando pensamos na Índia ocorre-nos logo a palavra especiarias.
Caril, açafrão, pimenta, gengibre, noz moscada, cominho, anis, baunilha, ...  e muitas outras.
Cruzámo-nos com elas. Delirámos com a explosão de cores nos mercados de rua, treinámos o olfacto e testámos o paladar.
Intenso. É a palavra de ordem. Mas a palavra fantástico está também sempre presente.
E diversidade também é uma constante. Nos mercados de especiarias estão também presentes inúmeras qualidades de frutos secos.

Old Delhi


Agra

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mostra de Paço de Arcos

Decorreu no último fim-de-semana de Junho a terceira edição da Mostra Gastronómica no Centro Histórico de Paço de Arcos.
Esta iniciativa, co-organizada pela Câmara Municipal de Oeiras e a Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, insere-se no âmbito das acções de requalificação dos Centros Históricos.
Estiveram presentes na Rua Costa Pinto - encerrada ao trânsito para o efeito - alguns dos melhores restaurantes do núcleo histórico de Paço de Arcos, nomeadamente Os Arcos, Casa Galega, Casa da Dízima, Patio Antico, Gaijin Sushi Bar, Asiático, pastelaria Oceânia e Confraria de Enófilos do Vinho de Carcavelos.
 
A nossa incursão gastronómica iniciou-se com uns bombons crocantes de farinheira de porco preto, grelos e batata doce e uns pastéis de Caranguejo Real e Sapateira sobre maionese de manga e folhagem da Casa da Dízima.
Demos seguimento com um arroz de pato e uma açorda de gambas do restaurante Os Arcos. Continuámos com uma paella da Casa Galega e com umas gambas al allijo de Os Arcos.
E finalizámos com duas sobremesas da Casa Dízima, terrina de chocolate negro com espuma de baunilha e redução de frutos do bosque e ovos-moles em massa folhada e redução de moscatel.
Apesar da noite ventosa esteve-se bem por aqueles lados.