Pequim, como todas as grandes capitais mundiais, tem também o lado cosmopolita. Esse fica quase todo em Sanlitun. É nesta área da cidade que podemos encontrar os grandes arranha-céus, muitos deles recentes e de referência mundial, como o edifício da CCTV, a televisão chinesa, da autoria de Rem Koolhas, projectista também da Casa da Música, no Porto.
Foi em Sanlitun que mais nos cruzámos com gente com traços ocidentais, alguns deles com ar de quem agora reside (e, muito provavelmente, trabalha) nesta zona do planeta, com as marcas internacionais e com a cena gastronómica internacional.
Abrimos uma excepção e fugimos à cozinha chinesa, para enveredarmos pela comida do país rival, o Japão. Escolhemos o entitulado, por alguns guias de referência, melhor restaurante japonês de Pequim, o Hatsume, localizado no complexo comercial Sanlitun Village.
Num ambiente cosmopolita, desfrutamos a nossa refeição ao balcão, únicos lugares vagos neste restaurante muito procurado.
Começámos a refeição com uma sopa miso.
Avançámos para um fabuloso sashimi de salmão.
Continuámos com uns uramakis, muito saborosos, de camarão e atum.
Prosseguimos para um original e delicioso water hotpot de amêijoas num caldo de gengibre e ervas aromáticas, em que tudo se come (amêijoas) e tudo se aproveita (caldo, que se sorve).
Finalizámos com uma sobremesa, oferta da casa, um gênero de pannacota. Muito boa.
No ambiente menos chinês da nossa estadia, mas sem espaço para eventos bélicos sino-japoneses, tivemos uma óptima refeição, num ambiente harmonioso, bonito e confortável.