Faz uma semana decorreu o Chocolate em Lisboa, na multifacetada arena do Campo Pequeno.
Hesitei em ir porque advinhei um evento mega concorrido. Acabei por decidir acorrer ao evento por, metereologicamente, se antecipar temporal para o dia e a estratégia delineada apontar para chegarmos à hora de abertura.
Mas nem o tempo que se abateu nem o horário demoveram o público.
Antes da hora de abertura já se formava, sob a intempérie, uma fila para entrar, que até acabou por escoar rapidamente.
Conseguimos uma meia hora de fruição mais ao menos descansada pelas várias banquinhas. A partir desse momento o caos gradualmente instalou-se e resistimos até ao ponto da impossibilidade de circulação.
Sobre o evento. Estiveram presentes algumas das marcas/lojas mais conceituadas, conhecidas e badaladas (Chocolataria Equador, Denegro, Regina, para citar apenas algumas) mas também muitas outras, pelo menos para mim, desconhecidas.
Como comentava uma amiga, no pós-evento, é um clássico assistir às filas intermináveis que se geram à volta dos pontos mais tradicionais, como a venda de chocolate quente e das bombocas, em detrimento das apostas menos clássicas e desconhecidas.
Também adquiri bombocas, que me remetem sempre para a infância e para o mítico reclame televisivo (provavelmente muitos também as procuram pela mesma razão), mas todas as outras aquisições foram diferentes e algumas, mesmo, arrojadas.
Na banca da Siopa, de Cascais, forneci-me de bombons bem exóticos. De Framboesa e Manjericão, de Foie Gras de Canard, de vinagre, mel, limão e algas e de Boletos (por ordem da esquerda para a direita).
Comprei ainda um chocolate de tomilho, da NewTree, marca Belga, que estava disponível para prova, e que me pareceu muito interessante. Da mesma banca, trouxe também uns chips de maçã cobertos de chocolate negro, uma combinação igualmente interessante.
Trouxe ainda um maravilhoso charuto de chocolate de canela dos chocolate artesanais da Comes, de Valência.
Havia por lá muitas outras propostas provavelmente interessante. Pelo menos visualmente. Acredito que de sabor também.
E outras remetiam-nos igualmente para outros tempos. Quem se lembra dos furinhos surpresa dos chocolates Regina? A minha memória viajou bem até lá atrás.
Valeu a pena enfrentar a enchente metereológica e humana.