segunda-feira, 18 de abril de 2016

Goa - O Sumo da Fruta

Vegetação imensa e luxuriante. 
Árvores diversas. Muitas com frutos. Alguns ainda verdes, como as mangas que estão a iniciar a estação.
Vislumbramos jacas. Como não. O tamanho deste fruto não passa despercebido.


Coqueiros? Imensos. Por vezes até perder de vista.
Alguns carregados de cocos.
Um deslumbre.



Bananeiras aos molhos. E aos cachos.


Com tantas árvores de fruta não é de estranhar que os mercadinhos com frutas e as vendas de rua proliferem. É fascinante e uma alegria para os olhos e para o palato.
Não há como resistir. Nomeadamente às vendas de sumos onde vamos tropeçando.
No primeiro dia ainda pensamos nas questões de saúde. Assolam-nos questões tais como "em que condições são feitos os sumos e com que água?".
Ao segundo dia esses pensamentos foram-se. O privilégio de nos deliciarmos com os néctares locais, alguns novos, é maior.
Ainda assim alguns são absolutamente inócuos e podemos deliciármo-nos sem medos e culpas. 
É o caso da água de coco.
Quando chegámos à praia, de Vagator, no norte de Goa, quase deserta e cruzámo-nos com esta senhora, não resistimos.



Enquanto o sol das 10h da manhã já escaldava e tinha tornado o areal num braseiro literal, aproveitámos para nos hidratar e depois alimentar.




Numa visita rápida à praia de Candolim, apinhada de gente e longe do paraíso, antes de fugirmos da multidão, detivemo-nos na banquinha dos abacaxis.
Ali a constituição dos sumos não é um dedo do sumo da fruta e o resto água. 
O processo passa antes por se comprar o abacaxi inteiro, o qual é devidamente descascado, cortado e espremido. A parte sobrante, que já não é necessária para o sumo, levamos para ser comida.



Toda esta oferta maravilhosa está longe de ser comum no nosso país. Contudo, não é propriamente nova. Mas eis que nos cruzamos com algo totalmente novo.
Uma maquineta com umas correias. O que é aquilo? 
Curiosidade levada ao mais alto nível.
Máquina de fazer "bamboo juice", respondem-nos. 
Pensei logo que não voltaria a casa sem experimentar.
Em português parece-me que o nome mais apropriado talvez seja sumo de cana de açúcar.
Já tinha provado o caldo de cana brasileiro, mas nunca tinha visto a fazer, menos ainda desta forma.





O sumo é maravilhoso. Doce, sem ser excessivo, fresco e muito nutritivo. Gulosíssimo.
Dizem-nos que é sobretudo popular entre a comunidade hindu. Os restantes não sabem o que andam a perder.

  
Para continuar a ter sorte de continuar a usufruir destas descobertas e delícias pelo mundo estou tentada a pôr esta instalação frutícola ao estilo indiano na traseira do meu carro. Para evitar o mau olhado, lima e malagueta é a receita.