Presenciei a apresentação do chefe argentino Mauro
Colagreco, que trabalha em França, no restaurante Mirazur, o qual apresenta
duas estrelas Michelin e ocupa a 11ª posição no “The World’s 50 Best
Restaurants”.
De seguida, depois de uma ronda pela oferta gastronómica,
deliciei-me com propostas de cinco espaços.
Assim, do Arola da Penha Longa, do chefe catalão
Sergi Arola, degustámos e aprovámos a truta fumada, cebola roxa em vinagre de
framboesa e puré de couve-flôr, prato com aparência de sobremesa.
Experimentámos e rejubilámos com o Puri de sardinha
de conserva natural, tomate picante e ovas vegetais.
Das propostas de José Avillez saboreámos, num registo
asiático, a Bifana vietnamita com camarão.
Da Cevicheria de Kiko Martins deliciámo-nos com o Taco
de tártaro do talho com algas e ovas.
A Taberna
da Rua das Flores e o Flores do Bairro do Bairro Alto Hotel, como vizinhos que
se dão bem, participaram juntos e dividiram o mesmo espaço. Assim, das
propostas do restaurante do André Magalhães, a Taberna, provámos a miomba
de cação. Miomba, ancestralmente, era uma sandes de cachaço de porco,
correspondente ao actual Prego. A Taberna da Rua das Flores fez uma fantástica reinterpretação
com cação, mostarda e massa de pimentão.
Do restaurante vizinho, no Hotel do Bairro Alto, chefiado
por Vasco Lello quisemos experimentar o Polvo “empanado”, mas entretanto
esgotou. Devia ser óptimo.
Por fim, terminámos, em beleza, com duas propostas
dos restaurantes do Vítor Sobral, o novo Muxama de salmão da Noruega e o clássico prego de
atum. Divinais.
Esta edição ainda não terminou e já estou ansiosa pela próxima.