segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Babete Gastrobar

Há tempos que estávamos para ir ao Babete Gastrobar, na Calçada do Duque. Recentemente, fomos até lá, numa noite de Verão ventosa e demasiado desagradável para usufruirmos da esplanada.
 
Optámos assim pelo interior cheio de cores e espelhos a darem amplitude ao espaço. As paredes pintadas remetem para os quadros naïfs que estão à venda na zona do Pelourinho, em Salvador da Bahia. As cadeiras, cada uma da sua forma e cor, dão ainda mais alegria ao espaço.

A comida é simples, ao estilo das que se vende nos botecos brasileiros.
Resumindo, como os responsáveis do estabelecimento se gostam de catalogar, estamos perante um estilo brega/hype/chique.
Gastronomicamente falando, a nossa atenção e escolha recaiu na secção dos petiscos. Decidimos pedir uma polenta frita com maionese de alho e manjericão,
 
um Dedo de Prosa, que é um conjunto de salgadinhos compostos por kibes, coxinhas de frango, rissóis e croquetes
 
e um Saudades da Bahia, pratinho com acarajés.
 
Na escolha havia claramente um denominador comum. Tudo era frito. Apesar de conscientes dessa situação, a fome, que era muita, e também as outras opções da carta (quase tudo frito e forte) não ajudaram a que houvesse um maior equilíbrio.
Na verdade, tudo nos soube bem mas no fim o nosso organismo começou a reagir a algo que há muitos anos não tinha uma presença tão avassaladora.
As dores de estômago passaram mais tarde com um limoncello, excelente digestivo para estes momentos.
Entretanto o estômago pede tempo até voltarmos a uma dose semelhante de fritos.