Não há apenas uma única versão sobre a origem do gelado. Umas apontam para que tenham sido os Chineses a inventarem, outras que foram os Árabes.
Certezas porém são as que indicam que foram os Árabes quem trouxeram o gelado para a Europa. Assim como parece certo que foram os italianos os responsáveis pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento do produto, nomeadamente através da invenção, por Procopio dei Coltelli, em meados do século XVII, de uma máquina que permitiu uma melhoria significativa da qualidade do gelado e a difusão do mesmo por todo o mundo, frequentemente através de empreendedores italianos.
Por esta razão os gelados italianos são tão famosos e reconhecidos.
Esta introdução serve para explicar que na nossa estadia por Itália senti-me no paraíso, isto porque adoro gelados.
Sempre me acostumei desde miúda a comer gelados fosse Inverno ou Verão, em casa ou na rua, onde à época não havia muita oferta. Com alguma frequência era alvo de inveja por parte dos meus coleguinhas, cujos pais não permitiam essas “excentricidades”. Mas também não poucas vezes, mais tarde, fui questionada como era possível comer gelados em pleno Inverno. Questionada por pessoas que desconhecem que os países do norte da Europa, com invernos rigorosos, nomeadamente a Finlândia e a Suécia, encontram-se no top dos maiores consumidores de gelados do mundo. E pessoas que contribuem que Portugal seja um dos países da Europa com menor consumo de gelados no Inverno.
à Antica Gelateria Guarino, no bairro do Castelletto, com uma vista privilegiada sobre a cidade e o porto, onde saboreámos straciatella e melão
e à Antica Gelateria Amedeo, que fica em Boccadasse, um encantador antigo bairro de marinheiros e pescadores, onde experimentámos merengue e cheesecake.
Che meraviglia.