A comida libanesa não nos era estranha mas nunca a tinhamos experienciado em Lisboa.
Existe há alguns anos um restaurante libanês em Lisboa, o Fenícios, que embora na lista dos restaurantes a ir ainda não tinha tido uma visita.
Pelo meu aniversário resolvemos experimentar o novo restaurante Fenícios, chamado Fenícios Castilho, situado no sétimo piso de um prédio da Rua Castilho, onde ao almoço funciona o restaurante Varanda da União.
A vista é de excepção e a comida acompanha-a.
Já o dissemos antes que a base da diversa culinária libanesa está nos cereais e legumes. Isso é muito evidente nas mezzes, o inicio de uma refeição libanesa, composta por diversos pequenos pratos.
Sem fugir à tradição iniciámos o nosso repasto com 6 mezzes: hummous, que é um puré de grão, com pasta de sésamo e limão, acompanhado de pão libanês; moutabal, que à semelhança do hummus é comida acompanhada de pão libanês e trata-se de uma pasta de beringela assada, misturada com pasta de sésamo, alho e limão; falafel, pastéis feitos com grão de bico, favas, alho e coentros; tabbouleh, salada composta por tomate, hortelã, cebola, sumo de limão, azeite e trigo moído; lahm bi ajine, espécie de mini pizza recheada com carne de vaca, tomate e cebola; e warak énab, que são folhas de videira recheadas de arroz, tomate, salsa, limão e azeite.
Já com as o estômago forado e feliz com a mistura de sabores, avançámos para os pratos principais.
Kibbe Maklieh, composto por kibbe, que é um pastel à base de bulgur (cereal), cebola e carne, e arroz com frutos secos e salada.
E Maklibbi, um estufado de beringela.
Terminámos a refeição com duas especialidades da doçaria libanesa, baklawa, feito à base de massa filó, amêndoa e mel, e mouhallabie, um creme perfumado com flor de laranjeira .
Toda a refeição foi regada com um vinho tinto libanês, Ksar Le Prieure, que se assemelha no gosto e textura a um vinho da Estremadura.