Quando chegámos a sala estava talvez a um quarto da ocupação. Passado pouco tempo já estava completa. Quando saímos, na zona do bar, estavam pessoas suficientes talvez para encher meia sala. Sucesso parece que é a palavra que se aplica.
Á semelhança de José Avillez (ver aqui), o chef Henrique Sá Pessoa decidiu abrir um novo espaço, o Cais da Pedra, uma aposta com uma oferta mais acessível ao público, permitindo-lhe assim, economicamente, continuar a desenvolver a cozinha mais elaborada que oferece no Alma.
O Cais da Pedra localiza-se junto a Santa Apolónia, nos armazéns portuários à beira do rio Tejo. A aliar à localização excepcional destaca-se a decoração interior muito bem conseguida. Os espelhos, a iluminação, o branco das paredes e do tecto, a cozinha aberta (permitindo ver todas as movimentações) dão profundidade e elegância ao espaço.
O espaço desenvolve-se ainda para a zona da esplanada, ampla, simpática e virada para o rio, à data da nossa visita ainda sem toldo, de forma a permitir a permanência em dias de clima mais extremo.
A lista faz-se praticamente de hambúrgueres. Para além dos maioritariamente de carne de novilho, há ainda de frango, vegetariano e salmão, estes dois últimos com pão de alfarroba.
A refeição iniciou-se com um couvert composto por bolinhas de pão de Mafra, azeite, azeitonas e croquetes caseiros de novilho que se desfazem na boca
Dos hambúrgueres, experimentámos o Spicy, com guacamole, queijo cheddar e relish picante de tomate e o Cogumelos, com cogumelos, alface e tomate. A acompanhar vieram batatas fritas caseiras e batatas doce com mel e ervas, que estavam uma delícia.
Por fim, na sobremesa, rematámos com um gigantesco brownie, apropriado para partilhar por três pessoas, com gelado de baunilha.
Tal como aconteceu com as pizzas do Alvillez, este não foi o melhor hambúrguer que já comi mas a qualidade dos produtos, o conforto e beleza do espaço fazem com que seja um sítio a ter em conta.