Já na 4ª edição, o Festival TODOS, Caminhada de Culturas este ano para além de ter alargado o área geográfica - adicionalmente à clássica área do Intendente / Martim Moniz expandiu-se para a área do Poço dos Negros / S. Bento - apresentou uma maior aposta na vertente dos encontros gatronómicos.
Houve ofertas gastronómicas de Timor, Xangai, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné, Nepal, Goa, Bélgica e Alentejo, que se desenrolaram no mais variado tipo de espaços.
Optámos pelo encontro "Cachupa e Conversas" que decorreu no Restaurante Tambarina. Não cheguei a perceber bem a dinâmica mas seguramente que a procura excedeu claramente o que era suposto. Diria que ao jeito africano, em particular cabo verdiano, reinou o espírito descontraído e do "cabe sempre mais um". Ou seja, se estava pensada qualquer organização para aquela noite, esta ficou totalmente comprometida.
Resultado, não houve conversas. Apenas, o essencial, a cachupa. E estava bem boa.
Para além da cachupa comemos ainda uns, muito saborosos, pastéis de milho e atum com um toque picante.
Quando acabámos de comer, pois tivemos a sorte de a nossa mesa ter sido a primeira a ser servida, outras mesas estavam por servir.
Seguimos o nosso rumo até à Mercearia Goesa, onde o prato servido aquela hora foi música indiana, e de seguida continuámos até ao restaurante Be | Bel onde as sonoridades foram brasileiras.
Já fora do programa Festival TODOS, seguimos a nossa viagem pelo mundo sem sair de Lisboa. Rumámos até à Graça, mais concretamente à Caixa Económica Operária, onde decorria a Mojito Embassy, sob o signo do rum Havana Club.
Este evento, que decorre um pouco por todo o mundo, procura proteger o autêntico Mojito, que deve ser feito com ingredientes frescos.
Este evento, que decorre um pouco por todo o mundo, procura proteger o autêntico Mojito, que deve ser feito com ingredientes frescos.
Nesta lógica no 1º piso da Caixa Económica Operária foi transformado num Mojito Market, onde estavam todos os ingredientes (lima, hortelã, rum, açucar, gelo e água com gás) necessários para aprender com a ajuda de um Cantinero (barman) um verdadeiro Mojito. Nesse mesmo piso situava-se o palco e a pista de dança, de onde jorravam sonoridades e ritmos do Caribe.
No piso de cima encontrava-se o Cantinero Bar, onde eram profissionais que preparavam os Mojitos.
Acabámos a noite de passaporte na mão. A atestar os lugares da nossa viagem.